Saquarema + 20
Neste mês o Rio De Janeiro sediará a Rio + 20 conferência da ONU (Organização das Nações Unidas), em debate os meios de transformar o planeta Terra em um lugar melhor para se viver. O tempo passa muito rápido e não há mais como postergar ações mais enérgicas e imediatas em defesa do meio ambiente. Passaram-se 20 anos desde a realização da Eco 92 , na ocasião eu estava a bordo do barco do GreenPeace que naquele momento recebia a benção da sua santidade o Dalai Lama, portanto sou testemunha de vários manifestos assinados em defesa do planeta que ao longo desses anos foram esquecidos.Discursos não faltarão na Rio + 20, autoridades, chefes de estados, políticos o farão calorosamente, eu gostaria de saber quem fará um balanço e cobrará o que foi feito nessas duas ultimas décadas.Até num simples olhar de uma criança encontramos respostas. O desenvolvimento sustentável desejável deve satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural. Em síntese se contempla a sustentabilidade ambiental, econômica e sociopolítica.Em Saquarema o dever de casa foi feito em conjunto com a prefeitura, empresários e comunidade, elaboramos a nossa Agenda 21, hoje nos temos dados confiáveis e suficientes para elaborarmos ações de sustentabilidade em prol da nossa qualidade de vida e contemplar as gerações futuras. A comunidade tem um papel de extrema importância nesse processo de sustentabilidade, eu diria o dever de denunciar ações nocivas, principalmente ambientais, desmatamento, poluição dos rios, construções ilegais a beira de mananciais, etc. O governo tem a responsabilidade de defender e preservar o seu território doa a quem doer, de acordo com o artigo 225 da Constituição Federal, dentre outros. É tempo de desafios, se Saquarema decidir em audiência pública que não quer o Porto de Jaconé que empacotem e mande pra Brasília, pra Lua, o mais longe possível.O governo atual é forte o suficiente para desenvolver de forma sustentável a nossa cidade, não nos falta investimentos, estamos crescendo a cada ano, não há necessidade de capitalizarmos riscos ambientais.É o momento de fazermos a diferença...
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